Saudade entorta mesmo!!! Cuidado!!! Isso é destino daqueles que já nascem com alma de poeta! Punk entao...? Boêmio então...? Poeta... punk..., boêmio...??? Não posso me identificar tanto.........
Por isso, usando das palavras de primo, poeta. - Que agora mais entendo de saudade...... digo:
Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil, este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!
4 comentários:
Se eu soubesse escrever poesia, queria que fosse tao linda quanto essa.
...torta de tanto amor!!!
Amo você!
♥♥♥♥♥♥♥
♥♥♥♥♥
♥♥♥
♥
Saudade entorta a gente
mesmo!
Saudade entorta mesmo!!! Cuidado!!! Isso é destino daqueles que já nascem com alma de poeta! Punk entao...? Boêmio então...? Poeta... punk..., boêmio...??? Não posso me identificar tanto.........
Por isso, usando das palavras de primo, poeta. - Que agora mais entendo de saudade...... digo:
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
Beijos pra vc, Tainá e primo Preto
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