A gata chegou e mudou o ambiente
Queria carinho estava carente.
Homônimo de alguém que recentemente,
Deixou-me atordoado e inconseqüente.
Esguia, bela de andar elegante.
Gata-mulher, gata animal, coincidência intrigante.
Precisava de carinho, mas era momentâneo.
Precisava prazer, mas era instantâneo.
Queria carinho estava carente.
Homônimo de alguém que recentemente,
Deixou-me atordoado e inconseqüente.
Esguia, bela de andar elegante.
Gata-mulher, gata animal, coincidência intrigante.
Precisava de carinho, mas era momentâneo.
Precisava prazer, mas era instantâneo.
16 comentários:
OS GATOS (Charles Baudelaire)
"Os amantes febris e os sábios solitários
Amam de modo igual, na idade da razão,
Os doces e orgulhosos gatos da mansão,
Que como eles têm frio e cismam sedentários.
Amigos da volúpia e devotos da ciência,
Buscam eles o horror da treva e dos mistérios;
Tomara-os Érebo por seus corcéis funéreos,
Se a submissão pudera opor-lhes à insolência.
Sonhando eles assumem a nobre atitude
Da esfinge que no além se funde à infinitude,
Como ao sabor de um sonho que jamais termina;
Os rins em mágicas fagulhas se distendem,
E partículas de ouro, como areia fina,
Suas graves pupilas vagamente acendem."
Era uma gata ou uma mulher, afinal de contas?
hehehe
Não gosto mto do termo "gata", soa-me um tanto vulgar.
Abraço.
GATO PARDO
Passam-te as folhas
Pela frente
E tu nem reparas.
É de noite,
Vejo-te sozinho
No meio da escuridão.
Vagueias
Com elegância
Saltas muros
Como se fosses
O dono de tudo.
Alguém chama por ti
E tu nem olhas.
Preferes andar atrás
Daquilo que te
Encherá a barriga.
Lanças uns miares
Como se chamasses
Por algo.
Queres é atenção,
Queres te olhem,
E como és belo.
À noite,
Todos os gatos
São pardos
E tu não és
Excepção à regra!
Gosto de te ver,
Andar em pezinhos de lã,
Brincar com o luar,
Roçar no meu andar!
Gosto da pose
Em cima de qualquer coisa.
Gosto quando me olhas
E quando me reconheces.
Por vezes foges,
Outras vezes
Encostas-te em mim,
Pedindo calor
Nestas noites
Já gélidas e molhadas
Pela chuva
Que insiste em cair.
Preparo-te um abrigo
E agradeces-me com um olhar.
Amanhã serás diferente
E tentarei de novo
Te conquistar.
Natalie
:)
Felídeos urbanos, instintivamente libidinosos e infiéis.
rs... é por isso que prefiro os cães, meu amigo.
Comigo nada é momentâneo ou instânteo, ao contrário, é eterno e permanente. Assim como os meus amores e as minhas poesias.
(odeio gatos!) rs...
Mas adorei o versinho!
Sim!!
A poesia é minha!:)))
Também escrevo muito!!:)
Poesia, Boêmia e gatos me lembrou o Velho Safado:
CONFISSÃO
- charles bukowski
esperando pela morte
como um gato
que vai pular
na cama
sinto muita pena de
minha mulher
ela vai ver este
corpo
rijo e
branco
vai sacudi-lo talvez
sacudi-lo de novo:
"Hank!"
e Hank não vai responder
não é minha morte que me
preocupa, é minha mulher
deixada sozinha com este monte
de coisa
nenhuma.
no entanto
eu quero que ela
saiba
que dormir todas as noites
a seu lado
e mesmo as
discussões mais banais
eram coisas
realmente esplêndidas
e as palavras
difíceis
que sempre tive medo de
dizer
podem agora ser ditas:
eu te
amo.
Ah, muito obrigada, me senti lisonjeada!
mas não sou boa com poemas, ao contrario de vc!
te cuida!
escreves muito bem!
ღ Passei apenas para deixar um beijo e desejar uma boa semana..ღ
Gostei!
Imagem perfeita!!!!
Beijinhossss
E passou....
ótimo poema
belas poesias aqui no teu espaço, vou passando por cá
Gatas............humanas ou animais.
Afinal, as humanas também não são animais?
Provocações..............rsrsrsrs.
Adorei a visita. Passa mais.
E a poesia, perfeita. Você escreve muito bem.
Bjs.
O olhar felino, o mover de cauda quase indecente. Essas gatas chegam sem ser convidades e deixa todos arrepiados. são poucas que conseguem conviver com essa arrôgancia; essas poucas, terrivelmente deliciosas.
e' o ocio do cio..!
Palabra feia essa,"odeio",como podes odiar um ser vivo,um ser humano esclarecido e,culto não há de ter este tipo de sentimento.
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