quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dia de pedra


Pedra o dia inteiro
Pedra todo dia
Sintético é o cheiro
Só "nois" noia vicia

Zumbis no cativeiro
Um vicio que não sacia
Lá no fundo desse Bueiro
Saida eu não via

Não me vejo no espelho
Eu já não mais refletia
Ficou tudo vermelho
Eu morri e nem sabia



Fotos: Ivaldo Cavalcante e Matheus Lacerda


http://www.flickr.com/photos/voo_da_guia/
http://www.flickr.com/photos/matheuslacerda

5 comentários:

Maria Clara disse...

Triste...

Maria Clara disse...

Intenso...

RACIONALISMO - ERA OU SEMPRE FOI? disse...

A polícia apagou meu antigo blog, onde faço alusão ao usu(fruto) e a liberdade em um artigo chamado "Procannabis e entorpecentes demais: tolerância ainda que tarda". Pretendo retoma-lo no wordpress... Parabéns pela poesia.. Fica uma minha enquanto ilson
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PELA TARDE NOITE
Passo a rotina em pausas de cigarro,/
cafezinho e baseado aceso na mudança/
dos turnos, cada vez mais acelerado/
de mão em mão na corrida dos tempos./
Em casa abajur de clandestinas/
noites tocadas a cerveja e pó,/
e fumaças aspiradas num traço só,/
risos e tossidos de picos de paixão/
incontida contra lucidez fora de hora -,/
com a mente vazia curto-a toda,/
não antes sem umas na cabeça.

susana sully susansu13@yahoo.fr disse...

excellente

Cynthia Lopes disse...

Gostei, a poesia
toca em todos os assuntos
agradáveis
desagradáveis
o bom do poema
é que ele possa ser
o nosso sussurro
ou o nosso grito!
bjs